sábado, 19 de maio de 2007
Laboratório
A Barroeira no Jornal "O Mágico"
Foi publicado mais um número do Jornal “O Mágico”, boletim das ciências, graças à colaboração de um grupo de carolas – professores e alunos. Parece ter sido ontem, mas este projecto já não é um bebé, afinal já vai no número 7. Isto só foi conseguido com a participação e colaboração dos alunos: que escreveram artigos, forneceram sugestões e ajudaram a compor e difundir este jornal.
Porque a Escola não deve ser apenas um local para dar ou receber aulas, e porque nós (os carolas) gostamos muito daquilo que fazemos, ficamos satisfeitos por conseguir, através deste meio de comunicação, transmitir uma pequena fatia deste nosso entusiasmo e conhecimento.
Neste número abordam-se diversas temáticas, das quais destacamos o artigo relacionado com o projecto “A barroeira na Praia da Aguda”, não só porque é realizado pela e para a Escola (por alunos do 3ºCEB e do Ensino Secundário e professores de Biologia, Física e Química, Matemática e TIC), mas também porque é um estudo centrado numa “espécie engenheira” que, ao construir grandes recifes (edifícios de areia), contribui para que a paisagem da praia da Aguda possua uma fisionomia particular.
Figura 1 - A Barroeira como capa do Jornal das Ciências da escola
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Andares Ecológicos
Figura 1 - Baixa-mar
Na plataforma continental (assim designada a parte da crosta continental submersa ou directamente influenciada pela acção das águas marinhas), geralmente com uma profundidade média da ordem dos 200 metros, podem ser delimitados, sob o ponto de vista ecológico, quatro andares: supralitoral, mediolitoral, infralitoral e circalitoral. Os andares correspondem a zonas que se sucedem verticalmente e cuja extensão varia com as condições físicas.
Figura 2 - Zonação
A determinação da passagem de um andar para o outro depende da modificação significativa da intensidade dos diferentes parâmetros ambientais que influenciam a ocorrência dos vários organismos, como por exemplo a iluminação, a duração dos períodos de emersão e imersão e o hidrodinamismo.
A Praia da Aguda
Análise e tratamento dos Resultados
Os alunos mediram em vários locais a altura do recife. Os locais foram distintos, nomeadamente: início de formação do recife e locais onde este estava mais desenvolvido – locais previamente seleccionados.
Quadro 1 - 1ª Medição
Quadro 2 - 2ª Medição
Análise e tratamento dos Dados
Cálculo da velocidade média da formação da barroeira
∆t = 28 dias
Cálculos
Quadro 3 - Cálculos
Representação Gráfica
Figura 4 - Representação gráfica
Conclusões
- A velocidade de formação do recife no seu estado inicial é menor, do que quando está num estado mais avançado;
- Nas zonas mais próximas da costa a velocidade de formação foi menor do que nas zonas mais afastadas;
- A velocidade de formação do recife neste intervalo de tempo foi bastante significativa.